Geek de Plantão

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Jornal Impresso


Os primeiros jornais eram escritos à mão e passaram a ser impressos tipograficamente por volta do ano de 1600, aumentando a influência do jornalismo na população. Hoje os jornais têm uma tecnologia mais avançada, que utiliza a impressão off-set, além de outras possibilidades. Porém, também existem os jornais da TV e do rádio, que não são impressos, além do jornalismo difundido pela internet.
Percebe-se então que o jornal não consiste apenas naquele impresso que pegamos na mão para ler, mas sim em “toda e qualquer publicação dotada de atualidade, periodicidade e variedade de matéria”. (COSTELLA, 2002, p. 18). As primeiras incidências de comunicação escrita surgiram por meio das grandes navegações, onde verificou-se a necessidade da troca de informações.
O mérito do jornal impresso propriamente dito, segundo Flavius Josephus (2002) é dado aos babilônios. Para Voltaire (2002), o surgimento é obra dos chineses, egípcios e romanos. O mérito mais verídico encontrado é o dos romanos, que criaram o “Comentarii Pontificii” e o “Annales Maximi”. O “Annales” consistia em uma tábua branca afixada anualmente na frente da casa do presidente do colégio dos pontífices romanos, onde registrava-se nomes de magistrados, textos de leis, datas de festas solenes, entre outros.
No Brasil, no estado de Minas Gerais, o mineiro João Lobosque Neto criou o “Jornal do Poste”, periódico datilografado em folhas de papel com títulos escritos à mão e uma dúzia de cópias tiradas à carbono, que ele mesmo afixava nos postes da cidade. Como as notícias chegavam de manhã cedo, Neto conquistou maior espaço que rádios e jornais das metrópoles, atraindo também anunciantes.


 Hoje não temos conhecimento de nenhum impresso que se asemelhe ao “Jornal do Poste” ou ao “Annales Maximi”, mas podemos citar os outdoors, banners e placas. A evolução foi significativa, há cores, recursos gráficos e até mesmo digitais. Só que da mesma forma que os antigos, são públicos e abertos para todos.

REFERÊNCIA:

- COSTELLA, Antonio F. Comunicação : do Grito ao Satélite. 5ª edição. Campos do Jordão: Editora Mantiqueira, 2002.

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