Cândido Mariano da Silva , nasceu no Mato Grosso, ficou órfão cedo e aprendeu as primeiras letras com seu avô e depois ficou aos cuidados de seu tio Manuel Rodrigues da Silva Rondon que acrescentou ao seu nome de batismo o sobrenome Rondon.
Rondon tinha descendência indígena da bisavó paterna e bisavós maternos. Em 1º de fevereiro de 1892 casou-se com Francisca Xavier, com quem teve cinco filhas e um filho: Heloisa Aracy, Bernardo Tito Benjamim, Clotilde Tereza, Marina Sylvia, Beatriz Emilia e Luiza.
O jovem Cândido foi noemeado como professor primário pelo Liceu Cuiabano, de Cuiabá, antes ir para o Rio de Janeiro continuar seus . Em 1881, entrou para o Exército e dois anos depois para a Escola Militar da Praia Vermelha. Em 1886, ele foi encaminhado à Escola Superior de Guerra e assumiu um papel influente na proclamação da República. Por meio de exames prestados em 1890, graduou-se como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais.
Rondon foi responsável pela criação de linhas telegráficas importantes em 1907, integrando regiões do centro-oeste e norte ao sudeste do Brasil. Na época o principal meio de comunicação à distância era o telégrafo elétrico, inventado por Samuel Morse e que chegou ao Brasil em 1852 - para o seu funcionamento, postes e fios tinham que ser instalados por milhares de quilômetros.
Em 1914 a comissão de Rondon construiu 372km de linhas e mais cinco estações telegráficas e em 1915, concluiu sua missão com a inauguração da estação telegráfica de Santo Antônio do Madeira.
Rondon cumpriu essa missão abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo mapeamentos do terreno e principalmente estabelecendo relações cordiais com os índios. Manteve contato com diversos povos indígenas, porém, sem nunca levar a morte ou o horror dos brancos a eles.